COLUNA DO SARAIVA


QUINTEROS, COPINHA E CORNETAS

Quinta-feira, 09/01/2025, 14h01min - Foto: Divulgação QUINTEROS, COPINHA  E CORNETAS

A torcida do Grêmio muitas vezes, especialmente nas redes sociais, faz lembrar os melhores momentos da velha orquestra de Ray Conniff e seus metais, pois a corneta é sempre forte. Ninguém nunca serve ...

O Grêmio do corneteiro é uma entidade mítica, intangível. Ninguém nunca é bom o suficiente. É tipo aquela sogra onde o genro é sempre menos do que esperava ...

Se houvesse rede social quando Rivarola, Dinho e Goiano foram contratados ... quando Paulo Nunes veio de contrapeso ao Magno ... bah

A galera aliviou quando veio Suarez, também pudera, mas sempre houve um ruido ali ou aqui até que o gringo arrasou.

Aquele Gremio de imenso sucesso dos anos 90 mesclou jogadores rodados (mas não consagrados) com espetaculares pratas da casa, como em 2016 e 2017, quando tínhamos Marcelo Grohe, Artur, Pedro Rocha (jogando muito naquele momento), Cebolinha ...

Agora chegou o técnico de quem minha expectativa é que promova trabalho, treino, algo que faltava ao Gremio de Renato, sempre na improvisação e no “boleirismo” do “confio no meu grupo”.

Temos Quinteiros e esperamos que dê certo e ficamos a observar o time da Copinha, lembrando por exemplo da explosão de Gustavo Nunes, que rendeu muito, na expectativa que o treinador gringo possa promover um Grêmio com padrão de jogo, entre jogadores rodados e jovens.

Que a orquestra de cornetas permita que o treinador organize a equipe e que a Direção se mexa e traga nomes para acrescentar aos bons reforços que vieram na janela de meio do ano passado, onde ninguém sabia quem era Brithwaite, não conhecia Monsalve, e outros menos votados e que acabaram nos salvando de um desastre iminente (e eminente), depois de um primeiro turno vergonhoso no Brasileirão, em um ano que não ganhamos NENHUM Grenal, algo com que não estávamos acostumados.

Que a corneta que pegou forte trile nos ouvidos de quem comanda e ao mesmo tempo permita que se construa o novo, sem essa choradeira de SAF, que remete aos tempos da Parmalat e daquela seleção do Palmeiras que tomou cinco a zero aqui no Olímpico.

João Saraiva - Advogado